sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Reformulação

Caros leitores, colaboradores e colegas:

Estamos reformulando o site da Revista Alice! Em breve: novo layout, novas matérias e muito mais. Aguardem...

Sinceramente,

Os editores.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Poesia em vídeo

Caros leitores da Revista Alice,
A equipe deseja um bom final de ano. Boas "entradas", pessoal. Depois do ano novo começa a contagem regressiva para o Carnaval. E a Alice vai no embalo dos blocos...

Enquanto isso, convido-os para assistir um vídeo no Youtube. Trata-se da declamação de uma poesia (feita por mim). Sintam-se abraçados...

Clique aqui ou use o link abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=bRLuzRIf-Io

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Sete mistura fantasia e humor negro

O texto escrito por Charles Moëller para Sete: O Musical começa transportando a personagem Branca de Neve e outros contos infantis para o Rio Antigo. Neste ambiente cheio de charme, sete mulheres lutam contra o destino. Porém, não pense se tratar de uma peça infantil. A trama é adulta, repleta com um clima de sensualidade, morbidez e feitiçaria; mas sem perder o bom humor. O texto inédito, também foi dirigido, e bem, por Moëller; que criou belas imagens cênicas. É um musical autêntico com gosto de brasilidade e cheiro salgado de carioca, como num conto de João do Rio.

A superprodução de vários patrocinadores está evidente em vários aspectos do espetáculo: o cenário realista de Rogério Falcão, incluindo folhas e árvores com perfeita aparência de real, enchendo o grande palco do Teatro João Caetano; a iluminação de Paulo César Medeiros favorecendo belos tons de azul e amarelo; os figurinos capazes de dar a impressão de estar em 1900; e o som impecável de Marcelo Claret.

O trabalho realizado por Ed Motta e Cláudio Botelho merece um capítulo à parte. A música de Motta envolve o espectador num clima de delírio, enquanto as letras de Botelho encaixam-se na trama e na música; proporcionando bastante emoção. Principalmente por alterar temas românticos com humor negro. As duas horas e meia de espetáculo (com intervalo) transcorrem tranqüilamente e, ao final do musical, o espectador dificilmente não está envolvido com o mistério criado sem pressa.

A performance dos atores privilegiou a cantoria, como é de se esperar num musical, mas não parou por aí e mostrou interpretações poderosas e sinceras. Alessandara Maestrini, Zézé Motta e Ida Gomes foram responsáveis pelos momentos mais emocionantes mais emocionantes. A personagem criada por Maestrini, Amélia, conseguiu a difícil tarefa de conquistar ao mesmo tempo a simpatia e o ódio da platéia. Carmem, a poderosa feiticeira interpretada por Zézé Motta, seduz e tenta com maestria. Ida Gomes tece o mistério do espetáculo com habilidade e cuidado, instigando o público a adivinhar seu nome.

Sem dúvida é um bom espetáculo. Recursos foram bem empenhados; resultando num lazer muito agradável e numa bela obra de arte.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Das reformas necessárias às calçadas

(ou Propostas para o incremento das relações psicogeográficas)

Meus amigos estão chegando à cidade e faz-se necessário tomar certas providências. Em primeiro lugar, é preciso alargar as sarjetas. Estreitas como são, jamais conseguiremos dormir todos confortavelmente. Também é preciso de mais mesas em frente aos botequins pois as garrafas empilhadas serão muitas. Os camelôs terão de ser afastados para um canto em que não atrapalhem nossa marcha de vagabundos épicos. Ainda, é melhor que se apaguem as luzes dos postes para que não atrapalhem nosso amor que, sempre clandestino, de outra forma poderia ser denunciado. Se os homens de família ou os honestos proprietários nos virem, tolos e nus pelas calçadas, estaremos perdidos. Estes tipos são bem capazes de chamar as autoridades do corpo, para nos prender, ou do espírito, para nos exorcizar.

Tratamos aqui de uma questão política, de disciplinar através do espaço. Este homem médio tem a convicção de que as calçadas foram construídas para levá-lo em segurança à igreja, à escola, ao hospital, à bolsa de valores. Ele se ofende se transformamos o trajeto em lugar, a calçada em salão de baile. Mas meus amigos estão chegando dispostos a uma grande festa. Será preciso reordenar as calçadas. Vamos precisar de calçadas onde se possa esmolar dignamente. Vamos precisar de um terreno sem acidentes para que os saltos das prostitutas não se quebrem. Vamos precisar de arbustos de quando em quando para nos aliviar. Vamos precisar de bancadas para apoiar nossas latas de tinta e escadas para escalar as estátuas e desenhar-lhes bigodes. Vamos precisar de papel e algum anteparo para anotar as atas de nossas reuniões, nossos manifestos e nossos versos.

Enfim, será necessário que as calçadas em ambos os lados se alarguem até se tocarem no meio da rua - sim, expulsemos os carros, metal não se come. Feito isso, a cidade ruirá e todos seremos felizes até quarta-feira.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Zumbi zombou (homenagem ao dia de Zumbi)

Zumbi zombou

Do destino

E da morte.

Fugiu do ferro frio

Criou o canto do calor:


Têm terra,

Amor e liberdade.

Mas têm também

Que lutar por ela.


Zumbi foi Rei

E foi menino.


Hoje é dia dele,

Quando agradecemos

Por seu mito

(de esperança).

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Publicando um livro

Publicar meu primeiro livro, Malícia & Babilônia, foi a realização de um sonho. Sei ser este sonho compartilhado por muitos outros escritores. Aviso: não é fácil. A publicação me manteve ocupado durante todo o ano de 2007, além do que gastei quase todo dinheiro que ganhei neste ano também.

Sim, minha solução para a dificuldade em ser publicado foi direta: paguei pelo meu livro. A editora Thereza Christina, da Ibis Libris, me ajudou muito e possibilita a distribuição. Se perguntarem se valeu a pena, respondo sem hesitar: sim! A sensação no lançamento, o reconhecimento dos leitores e os incontáveis exemplares me encheram de alegria. Agora posso seguir a carreira de escritor com mais afinco.

Não digo que foi fácil. O dinheiro acabando e as prestações chegando, conflitos com a editora, lugar para lançamento... A lista de dificuldades é grande. Entretanto, serviram apenas para aumentar o gosto bom da vitória. Com meu material impresso posso ir ao mundo levar o que tenho de melhor. Agora, se julgarem meu livro pela capa, o comprarão. Como Arturo Bandini*, sinto-me um grande escritor antes da fama!

Para ver alguns poemas, além de fotos e vídeos do lançamento de Malícia & Babilônia, clique aqui.

Para comprar meu livro através da Cia. do Livro, clique aqui.

*Arturo Bandini é o personagem principal do autor Jonh Fante.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

domingo, 11 de novembro de 2007

hai-kai balao! 0,1

"meetin with da vip ant_tribu
toreadora na pauliceia desvairada

ela suga meu sangue e me oferece o seu, uma duas, tres, sem tirar!
parece ácido, começo a derreter, vomitar, suar...
SERIA ELA UMA CULTISTA?

---------------------&00000000888888888883õ


lição 008 - +/= filho de tupinambá,
ouçS_aum_ = ouça sua voz interna
aproveite a graça de estar vivo
e encare a morte como libertação

!PAZ EM GAIA!

o dub é justo pq a babilônia queima!



3õ !buenos dias!periodistas psyco! 3õ

hola broders minas loser manos e on ai, aum irmaos...
soy mezzo borracho, la lapicera is over! but la mota and la tequijja en las prty chiccas nein!


aiuxdhuihfiuohoichnoi njfo
88888!"!!!!!1781

=)
consegui salvar + uno hoara... ta internado no asilo colombo bia(vampira)
o email dele é azuldesoitcho_hotmail com

hic\ hic / hiphoophorray hurra!hurricane kick! (phony orfans ´ofrey ultimate mix)

cachaça boa essa tal de tequila!

!! LB !! (8368)

sábado, 10 de novembro de 2007

Macacos se Rebelam e se Atiram pelas Janelas

Manchete do L´osservatore Romano de 25 de julho de 2012

Fartos de servirem a experimentos, fartos de servirem de atração, fartos de sua larica agroindustrial, um grupo de macacos cativos em apartamentos se atirou, estilhaçando as vidraças que os separavam do espaço, de andares mais altos do que aqueles que você jamais alcançou. O bando insurreto se recusa a retornar ao chão e ameaça os cidadãos de bem que transitam pelas ruas logo abaixo. Segundo integrantes do movimento, seus ânus simiescos estão carregados e prontos para atirar. As forças repressivas prometem tomar providências para inibir o levante primata que violou a Lei da Gravidade e ofendeu os bons costumes. A população, horrorizada com a situação, se vê diante de uma terrível questão: macacos voadores comem bananas voadoras?

* * *

Em tempo,

lançar tudo através da janela
sobretudo lançar a janela
e por fim acabar me lançando
é a morte - ou sair voando

O CAMINHO DO GUERREIRO É O DO LOUCO DO TARÔ???

ESCOLHIDOS PELA ÁGUIA

VIVENCIE o arquétipo do guerreiro
sabendo que ele representa
num contexto transitório
e é também transitório

Porém, justamente por conter
algo de eterno retorno em si,
o mito voltará,
em novas roupagens,
igualmente arquetípicas

O constrangedor nisso é o olhar dizendo
que nem o super-homem
escapa dos arquétipos,
conseguindo, com sua força, no máximo
fazer da vida uma loucura controlada

Carlitos foi além de Nietzsche
quando apresentou don Juan ao mundo:
O HOMEM QUE CONSEGUIU A LIBERDADE TOTAL!!!


Don Juan, como Zaratustra
deu a cambalhota do pensamento
no niilismo,
seu trilhar era pela e para
a vida, e não para
a (i)mortalidade-pós-morte,
eliminou sua história pessoal e derrotou
seu ego até perder a forma humana,
em vida!

Até aí era super-homem, não mais,
e vencendo a morte, metafísica de toda
de toda promessa para depois da morte,
se tornou, num instante, o todo
de uma lendária civilização,
um deus nagual,
um novo arquétipo
um (re)nascido
de homens de 10.000 anos

(eu nasci há 10.000 anos atrás
o Carlitos cantou,
celebrando Raul) :b

E Carlitos, seu herdeiro,
um gênio social da estatura de um Nietzsche
em loucura e inconvencionalidade vivida
e póstuma,
um mito a mais ou 0 louco do Tarô?

O filho da própria costela
é um imortal

ACREDITO NELES.

sou o fim e o começo, minha presença é confusa, mas leal e intensa!
!rap-rock´n-roll-psy-hc-db-ragga+ o dub é justo!
3õ pax armada enqto a babilônia queima 3õ

3õ ! poema/ponto hoara ! 3õ


"filha de tupã, fiho de exu
guarda e protege as manhas de oxalá
nataraj, iansã, santa sara e ogum,
levem p longe da minha vista
toda angústia e aflição
se liga na missa p/ n ficar de pista!"


ps: eu estou vestido c as roupas e as armas de jorge.

"cidadão do mundo, carioca c orgulho, é o old school hoarang invadindo o mundo!"

3õ Pax Armada! 3õ

Collor não vai ser idenizado

Caros,

Por incrível que parece o safado do Collor queria ser indenizado por mancharem a honra dele (Como se desse pra sujar mais!); É que chamaram o ex-presidente de corrupto. Pode uma coisa dessas? Deve ter sido uma daquelas idéias que se têm quando se esta agasalhando um supositório de cocaína...

Leiam esta matéria aqui.

Link completo:
http://conjur.estadao.com.br/static/text/61162,1

Primavera de Livros